Transportada por pernas com ameias, a escultura oferece volumes arqueados em torno de um busto estreito e colunar. O efeito visual é amplificado graças ao jogo espetacular de braços cheios e vazios que envolvem o abdômen. A cabeça apoiada sobre um longo pescoço confere majestade a uma fisionomia neutra. Linda pátina acetinada, erosões e rachaduras de secagem. A estatuária que emana da região noroeste do médio Benoué, desde os Kona Jukun, até aos Mumuye e até às populações Wurkun, distingue-se por uma relativa ausência de ornamentação e uma estilização refinada. Os 100 mil falantes da língua Adamawa formam um grupo denominado Mumuye e estão agrupados em aldeias, dola, divididas em dois grupos: os do fogo (tjokwa) relativos ao sangue e à cor vermelha, guardiões do culto vabong, entre os quais são eleitos os chefes, e os da água, (tjozoza), ligados à umidade e à cor branca. É destes últimos que são escolhidos os sacerdotes da chuva, iniciados no culto vadosong. Os Mumuye estão organizados em grupos familiares chamados dola. As suas estátuas iagalagana eram guardadas numa caixa, tsafi, reservada para esse fim, enquanto outra caixa, java, albergava um indivíduo com poderes mágicos e rodeando-se de objetos rituais ligados à sua função e ao seu prestígio.
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